quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Ananias denuncia demissões em massa no Banco Santander  - Portal Vermelho


O deputado João Ananias (PCdoB-CE) repercutiu, em pronunciamento no Plenário da Câmara, nesta quarta-feira (19), as denúncias recebidas do Sindicato dos Bancários do Ceará de demissões em massa nas agências do Banco Santander. “Estão atingindo funcionários com mais de 10 anos naquele banco, parte dos demitidos encontra-se perto da aposentadoria e até pessoas portadoras de deficiência entraram na lista”, critica o parlamentar.

“Faço esta denúncia, apelando à presidenta Dilma providências imediatas e rígidas contra esses que se utilizam das riquezas do nosso país e tratam tão perversamente nossos trabalhadores. O Santander não está demitindo na Espanha, que vive grave crise econômica, porque demite no Brasil?", indaga Ananias.

As informações apontam para aproximadamente cinco mil funcionários demitidos, em todo o Brasil. Para o parlamentar, as demissões representam um grave desrespeito aos trabalhadores. “São eles os responsáveis pelos lucros, correndo riscos diários, enfrentando assaltos e outras formas de violência, não reconhecidos pelo banco”, diz o deputado, solicitando que a direção do banco “retroaja imediatamente, suspendendo essas inexplicáveis demissões”.

O setor de maiores lucros, que são os bancos, trata perversamente seus funcionários, avalia o parlamentar, destacando que o Santander teve lucros de R$ 5,6 bilhões nos primeiros nove meses de 2012, somente no Brasil.


Ananias denuncia demissões em massa no Banco Santander  - Portal Vermelho
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=201721&id_secao=1

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

16 DE DEZEMBRO DE 1976 – 36 ANOS DA CHACINA DA LAPA


INTRODUÇÃO

A Chacina da Lapa ou Massacre da Lapa (16 de dezembro de 1976) foi uma operação do exército brasileiro no comitê central do PCdoB - localizado na Rua Pio XI, nº 767, no bairro da Lapa em São Paulo - que culminou com a morte de três dos dirigentes do partido. Na ocasião o partido era mantido de maneira clandestina em função da proibição imposta pelo regime militar. A operação foi possível pela traição de Jover Telles, membro do CC, que fora cooptado pela repressão desde há muito. João Baptista Franco Drummond, preso no dia anterior, à tarde, após sair da casa é levado ao DOI/CODI e assassinado, sob tortura, na madrugada. Ângelo Arroyo e Pedro Pomar, sem esboçar qualquer reação, foram mortos na incursão e mais cinco integrantes - Elza Monnerat, Haroldo de Lima, Aldo Arantes, Joaquim de Lima e Maria Trindade foram presos e torturados. Conseguem escapar da prisão José Novaes e Jover Telles.


o massacre da lapa

Tirado do DVD - Direito à Memória Verdade e Justiça – do Ministério da Justiça, relativos aos Estudos e Implantação da Comissão da Verdade no Brasil, sob o Título – Massacre da Lapa.

“Num primeiro momento eles não entendem o que acontece, o estrondo, o reboco caindo. A Arroyo não lhe dão sequer esta chance. Sai do banheiro, ‘Que é isso?’, e então é atingido pelas costas com tal impacto que o corpo parece saltar para a frente. ‘Que desgraça! Nos pegaram’, grita Pomar”. Com essas palavras, um neto do antigo líder comunista Pedro Pomar procurou reconstituir, em seu livro, o espanto e a surpresa dos dirigentes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) ante a investida dos órgãos de repressão contra o “aparelho” em que se encontravam – reconstituição sustentada a partir do relato de Maria Trindade, sobrevivente daquilo que ficou conhecido como o “Massacre da Lapa”.

Era cerca de 7 horas da manhã do dia 16 de dezembro de 1976, quando, na Rua Pio XI, na Lapa, em São Paulo, militares do Exército e policiais invadiram e metralharam a casa de número 767. Dentro da casa estavam Ângelo Arroyo, Pedro Pomar e Maria Trindade, membros do Comitê Central do PCdoB e remanescentes das reuniões da alta cúpula do partido que ali tiveram lugar nos dois dias anteriores.

Era o desfecho de uma operação preparada e conduzida desde o início daquele mês pelo Centro de Informações do Exército (CIE) e pelo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) paulista. Seu objetivo: desarticular a última organização de esquerda clandestina ainda capaz de desenvolver algum tipo de ação revolucionária. Aos olhos dos integrantes da máquina repressiva montada pela ditadura, tratava-se de dar também uma demonstração de força contrária ao processo de distensão política anunciado pelo governo do general Ernesto Geisel. Essa máquina tinha o apoio explícito da maioria dos comandantes e ministros militares, mas temia especialmente as consequências da liberação da censura nos jornais da grande imprensa e os debates parlamentares.

Em 1975, seus membros já haviam demonstrado a intenção clara de forçar a retomada do ciclo punitivo – os casos de tortura triplicaram em relação ao ano anterior; a “Operação Radar” atingiu violentamente o Partido Comunista Brasileiro, desmantelou o Comitê Central, prendeu centenas de militantes e simpatizantes.

No caso do Massacre da Lapa, militares e policiais diretamente envolvidos com as forças de repressão festejaram um refluxo da política de distensão. Foi a última grande operação de aniquilamento das organizações de esquerda levada a cabo pela ditadura.

Para saber mais:

POMAR, Pedro Estevam da Rocha. Massacre na Lapa. São Paulo: Editora
Perseu Abramo, 2006.

COELHO, Marco Antônio Tavares. Herança de um sonho: as memórias
de um comunista. Rio de Janeiro: Record, 2000.

Referências bibliográficas:

POMAR, Pedro Estevam da Rocha. Massacre na Lapa. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2006.

COELHO, Marco Antônio Tavares. Herança de um sonho: as memórias de um comunista. Rio de Janeiro: Record, 2000.

GASPARI, Elio. A ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

CARVALHO, Luiz Maklouf et al. Pedro Pomar. São Paulo: Brasil Debates,
1980.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SOBRE A VEJA E A GLOBO


Fatiam Fontes Falcatruadas, Finalidade Formar Falsos Fatos!
Anticívico Civita Seviciou a informação, Servindo ao capital, Servos da mídia tornou Cidadão de pouca Conscientização!

No Mar de 64 Marinho surfou, nas odes Militares com o apoio contou, não só do Exército, mas da Aeronáutica e da Marinha.
Marinho cresceu no Mar de Lama, Marinando seus ideais e Mareando os que ousaram ir contra a Maré!

Mídia Metida Mente Maravilhosamente Mesmo! Mas Mentes Mentecaptas Meramente Multiplicam Manipulação. Mas Merecem Maledicência? Maleficência, Maniqueísmo Manifestado Mutuamente. Mercenários!
Mercenários Midiáticos Malditos Malvistos Monopolizam.
Merecem Misericórdia?  

terça-feira, 2 de outubro de 2012

30 ANOS DE MÚSICA LATINA EM CURITIBA



PROGRAMAÇÃO DO EVENTO:

 30 ANOS DE MÚSICA LATINA EM CURITIBA


18/10/2012 – INICIO 19:00 H


PALESTRAS E TALK SHOW 



LOCAL: FACULDADES SANTA CRUZ UNIDADE MANSUR

Rua Affife Mansur, 565 - Novo Mundo



19:00 ABERTURA DO EVENTO

19:10 PALESTRA PANORAMA ATUAL DA MÚSICA LATINO AMERICANA E  TENDENCIAS 


PALESTRANTE DR. NILTON SANTOS 

Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde está vinculado ao Programa de Pós Graduação em Antropologia (PPGA), desde 2009. Coordenador do Núcleo de Estudos em Artes, Ritos e Sociabilidades Urbanas - NaRUA/UFF. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (1990), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997) e doutorado em Antropologia Cultural pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), atuando principalmente nos seguintes temas: etnografia urbana, carnaval e festas metropolitanas, musicalidades contemporâneas, direitos autorais e novas tecnologias, mediação sócio-cultural, identidade, patrimônio e memória social.



20:20 TALK     SHOW    SOBRE    INTEGRAÇÃO    ECONOMICA    LATINO

 AMERICANA  E INTEGRAÇÃO CULTURAL LATINO AMERICANA


MEDIADOR: DR. HUGO EDUARDO MEZA PINTO



Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1993), mestrado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (1999) e doutorado em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo (2007). Atualmente é Diretor Geral e coordenador do curso de Ciências Econômicas das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba. Tem experiência na área de Economia, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento regional, economia regional, planejamento regional e integração da América Latina. Paralelamente, também desenvolve atividades como avaliador ad hoc do ensino superior para o Ministério de Educação do Brasil.






19/10/2012 -  INICIO 20:00 H



APRESENTAÇÕES MUSICAIS


LOCAL: AUDITORIO CANAL DA MÚSICA
Rua Júlio Perneta, 695 – Merces


20:00 ABERTURA DA FESTA E BOAS VINDAS

20:10 APRESENTAÇÃO DO GRUPO ANTARA

20:40 APRESENTAÇÃO DO GRUPO SENSAÇÃO LATINA
21:10 APRESENTAÇÃO DO GRUPO AVE DUO
21:25 APRESENTAÇÃO DO GRUPO INTIKALLPA
21:50 APRESENTAÇÃO DO GRUPO D’AMERICA





20/10/2012 – INICIO 20:00 H



APRESENTAÇÕES MUSICAIS


LOCAL: AUDITORIO CANAL DA MÚSICA
Rua Júlio Perneta, 695 – Merces

20:00 APRESENTAÇÃO DO GRUPO INTIÑAN

20:30 APRESENTAÇÃO DE ALECIR CARRIGO

20:50 APRESENTAÇÃO DO GRUPO CAMBALACHE

21:10 APRESENTAÇÃO DE GUEGO FAVETTI
21:30 APRESENTAÇÃO DO GRUPO PUKARA





21/10/2012 – INICIO 10:00 H


FESTA DE INTEGRAÇAO LATINO-AMERICANA


LOCAL: BOSQUE SÃO CRISTOVÃO – SANTA FELICIDADE



DANÇAS, COMIDAS TIPICAS, BEBIDAS TÍPICAS, MÚSICA E MUITA FESTA!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Levante é indicado para o Prêmio Nacional de Direitos Humanos | Levante Popular da Juventude

Postado em 19 setembro 2012 por luciodomingues@yahoo.com.br


O Levante Popular da Juventude foi indicado, no dia 18 de setembro, para receber o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência de República, na categoria Direito à Memória e à Verdade.

 


A indicação foi uma ação conjunta do Dr. Fábio Konder Comparato – Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra e ele próprio Prêmio Nacional de Direitos Humanos em 2007; do jornalista e escritor Fernando Morais; do Dirigente Nacional do MST João Pedro Stédile; de Maria Amélia de Almeida Telles, ex-presa política, e também detentora do Prêmio Nacional de Direitos Humanos em 2008; de Paulo Henrique Amorim, jornalista e blogueiro e Perly Cipriano, ex-preso político e militante defensor dos direitos humanos.

Veja a carta convite para que outras organizações e indivíduos se somem a essa indicação:
Se é verdade que os meninos e meninas, os moços e as moças, a juventude do Levante Popular recém iniciam uma jornada pela restauração da dignidade da Pátria, é também verdade que o fazem do modo que melhor consolida a plataforma dos Direitos Humanos: marcham de braços dados com a sociedade, dialogando com ela, e abrindo as avenidas do futuro.

Convidamos todos os movimentos, comitês e pessoas que apoiam a luta pela Verdade, Memória e Justiça a somar-se no fortalecimento da indicação do Levante Popular da Juventude para esse Prêmio Nacional de Direitos Humanos, o que pode ser feito até o dia 30 de setembro.

A indicação feita não aponta apenas para o reconhecimento da contribuição do Levante Popular da Juventude à proteção dos Direitos Humanos. Constitui, também, um reconhecimento do papel que cabe à sociedade brasileira e aos jovens, com sua criatividade e vigor, para a compleição da transição para a democracia e um incentivo a que assumam orgulhosos esse seu papel histórico.

As indicações para o Prêmio Nacional de Direitos Humanos devem ser feitas em formulários produzidos pela SEDH. Aqueles que quiserem somar-se à iniciativa do Dr. Konder Comparato e do escritor Fernando Morais; de João Pedro Stédile e Amelinha Telles; de Paulo Henrique Amorim e de Perly Cipriano, são convidados a fazê-lo colocando seus próprios dados no formulário que eles preencheram e que vai anexo a esta mensagem. O formulário deverá ser enviado ao endereço eletrônico premio@sdh.gov.br.

Os elementos referentes à indicação podem ser modificados, mas os dados pessoais devem ser fornecidos tal como solicitado no formulário.

Clique aqui para acessar o formulário.


Fonte: Levante é indicado para o Prêmio Nacional de Direitos Humanos | Levante Popular da Juventude.  http://levante.org.br/levante-e-indicado-para-o-premio-nacional-de-direitos-humanos/

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Nota à sociedade brasileira - PT, PCdoB, PSB, PMDB, PDT e PRB


O PT, PCdoB, PSB, PMDB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.

As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.

O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.

Assim foi em 1954, quando inventaram um "mar de lama" para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.

Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula.

A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo.

Rui Falcão, PT
Renato Rabelo, PCdoB
Eduardo Campos, PSB
Valdir Raupp, PMDB
Carlos Lupi, PDT
Marcos Pereira, PRB.

Brasília, 20 de setembro de 2012. .

domingo, 5 de agosto de 2012

PROGRAMAS E OPINIÕES DE FÁBIO BACILA SAHD - 65432


Fábio Bacila Sahd nasceu em 09 de abril de 1986, formado em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente é Professor no Colégio Nossa Senhora do Medianeira e candidato a vereança de Curitiba sob o número 65432 pelo Partido Comunista do Brasil.

Programa de vereança


A proposta da candidatura é cumprir o papel de fiscal do vereador. instalar um controle interno e externo na Câmara Municipal, por meio do gabinete, para fiscalizar os gastos da prefeitura e da própria câmara, evitando assim a corrupção, o favorecimento de terceiros e o mau uso da verba pública. Enquanto o controle interno se refere à própria Câmara, o controle externo concerne à montagem de uma estrutura de fiscalização dos entes públicos (Prefeitura) e daqueles que recebem verbas municipais (ONGs).
A implementação e eficácia deste projeto não depende da índole ou do posicionamento dos demais vereadores, pois o controle será exercido pelo próprio vereador Fábio Bacila e por seu gabinete. O motor que fará a engrenagem funcionar – os fiscais - serão aqueles que ocuparão os cargos comissionados a que tem direito o vereador para a constituição de seu gabinete. Ao invés de “cabide de emprego” ou “recompensa para cabo eleitoral” a assessoria será treinada e constituída por técnicos em controle, que acompanharam as licitações, as compras e as obras públicas, requerendo informações e acionando diretamente o Ministério Público quando necessário. Em outras palavras, a operacionalidade será por meio da própria estrutura de gabinete, que garante ao vereador uma equipe de trabalho. Esta será constituída de técnicos, que formarão uma equipe capacitada para exercer o controle da verba pública.
Trata-se de uma proposta inovadora dentro das câmaras de criar uma pequena estrutura de controle social da gestão, similar a uma entidade não governamental e ao próprio tribunal de contas, potencializando a fiscalização dos gastos públicos e o combate ao mau uso e à corrupção. Em suma, a autoridade e o dever que o vereador contrai serão utilizadas para otimizar os gastos públicos e erradicar a corrupção. Se de imediato se trata de cumprir um dever de ofício que, infelizmente é marginalizado – fiscalizar –, a médio e longo prazo abre-se um precedente de um sistema que não existe, criando um modelo de exercício da vereança que possa contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e com serviços públicos mais eficazes, visto que a alta carga tributária retorna sob a forma de qualidade dos serviços públicos.
Não se trata de melhorar direta e especificamente um bairro ou atender a demandas de uma área, mas controlar a gestão pública resolvendo o grande problema do país: a falta de controle, o mau uso da verba pública e, finalmente, a corrupção. Fechados os dutos de desvio e coibido o mau uso dos recursos, o dinheiro no cofre público será utilizado para a melhoria de todos os serviços: segurança, saúde, educação, mobilidade, lazer, etc.
Em resumo, serão criados mecanismos de controle e fiscalização dos recursos públicos para erradicar o mau uso e a corrupção. É uma metodologia inexistente, que nossa sociedade carece. Controle interno e externo. Fiscalizar a Câmara, a Prefeitura e as empresas municipais ou ONGs que recebem verbas do município é possível com apenas um vereador honesto, bem intencionado e eficiente, acompanhado de um gabinete profissionalizado, que encarne no exercício de seu ofício os anseios de todos pela construção de uma sociedade mais justa, mais transparente e livre da corrupção. Mudar é possível e depende somente de nós.
Paralelamente ao controle social, esta proposta de vereança propõe uma maior democratização do sistema político, garantindo uma democracia mais participativa. Isto será feito por meio da disponibilização para cada aderente do projeto de um usuário, que permite participar dos fóruns de discussão e dos encontros periódicos, podendo decidir como o vereador Fábio Bacila irá se posicionar nas votações da Câmara e o que irá propor, para além da fiscalização. Ademais, as portas estão abertas para a capacitação de todos os interessados em exercer o controle social da gestão pública, o que será amplamente incentivado através da própria verba mensal da qual dispõe o vereador.


O vereador fiscal e o vereador do bairro




O vereador do bairro, em grande medida, é o responsável pela corrupção em nível municipal. Ao prometer melhorias para seu público específico, ele coloca em risco sua própria função de fiscal. Por quê? Embora chovam promessas em época de eleição, o vereador não tem o poder de asfaltar ruas, criar postos de saúde, praças, iluminação ou o que quer que seja. Ele só é capaz de encaminhar ao prefeito um requerimento para que este atenda as demandas de determinados munícipes a ele vinculados. Mas, o acatamento de seu pedido depende do planejamento – para não dizer vontade – do prefeito. Então, o vereador tem que dar algo em troca para que o prefeito atenda seu pedido e satisfaça as expectativas de seu eleitorado. Esse “algo” é geralmente a aprovação do orçamento da prefeitura e o apoio aos trabalhos realizados. Assim, a condição de fiscal é anulada, pois coloca o vereador em rota de colisão com o prefeito.
Portanto, é somente uma candidatura que se proponha única e exclusivamente a fiscalizar que pode cumprir com esse dever de ofício essencial à vereança. É justamente isso que nos propomos a fazer: fiscalizar. Com um gabinete composto por técnicos em fiscalização as licitações, prestações de contas, repasses de dinheiro a empresas privadas e ONGs, os estoques de produtos e sua compra pelo valor de mercado serão minuciosamente fiscalizados, impedindo o mau uso da verba pública e a corrupção. Com mais dinheiro nos cofres públicos, os serviços prestados pela prefeitura – saúde, educação, segurança, lazer, etc. - serão mais eficazes e mais requerimentos de vereadores para seus bairros poderão ser atendidos, sem obrigar o legislador a adentrar em negociações políticas e ser conivente com a corrupção – quando não participa dela ativamente.

Votar nulo não é uma solução




Devemos votar nulo em uma sociedade na qual o dinheiro investido em uma campanha é determinante ou em muito influencia o resultado das eleições? Não parece uma boa saída por vários motivos. O voto consciente é uma arma. Ele, de fato, é trabalhoso e, geralmente, está envolto em preconceitos que o desqualificam como inútil. Esse jargão, infelizmente, oculta a esperançosa verdade de que: para melhorar substancialmente um município precisamos de apenas um vereador qualificado e que cumpra seu dever como é exigido por lei (para fugir aqui do adjetivo “honesto”, pois isso é dever e não virtude).
         Um vereador qualificado, íntegro e respeitador das leis e de seu ofício é capaz de causar uma revolução na Câmara e na Prefeitura. Cumprindo zelosamente seu dever de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos (licitações, terceirizações, compras, etc.) ele pode impedir, independentemente da oposição de seus pares e do prefeito, o mau uso da verba e a corrupção. Basta montar um gabinete técnico, composto não por cabos eleitorais, mas por pessoas qualificadas em fiscalização.
         Há que se ter coragem para apresentar uma proposta deste porte, completamente contrária à forma como se tem feito política nesse país há mais de quinhentos anos. Engana-se veementemente aquele que pensa que ao chegar lá irei me tornar como os demais, deixando-me seduzir pelas tentações do poder. Nunca roubei uma pessoa sequer e jamais o farei, quem dirá roubar a todos me corrompendo. O poder não corrompe, apenas revela a natureza do ser.    
Coragem não nos falta hoje e nunca nos faltará. Honestidade não é uma virtude, mas um dever, ainda maior quando se trata de gerir o que é de todos. Não tema, junte-se a nós, a luta é árdua, mas necessária e possível de ser vencida.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Município de Osasco - Ato em lembrança às vítimas do Massacre de Corumbiara


Município de Osasco 29/07 às 09 horas da manhã - Ato em lembrança às vítimas do massacre de Corumbiara em seus 17 anos completados em agosto de 2012. Além de ser um ato de reverência e memória às vítimas, haverá também um alerta destes 17 anos de injustiças e perseguições, contando também com um ato Ecumênico.

sábado, 30 de junho de 2012

Paraguaios e brasileiros fecham a Ponte da Amizade em protesto ao golpe | H2FOZ

De H2Foz > Notícias 29/06/2012 11h55 POR   Fernanda Regina




Centenas paraguaios e brasileiros fecharam a Ponte da Amizade das 11 às 12h30 de sexta-feira (29)  em protesto ao golpe que derrubou o presidente Fernando Lugo e feriu a democracia no país vizinho.  A mobilização interrompeu o trânsito na fronteira por tempo indeterminado.
Participaram do protesto movimentos sociais do Brasil e do Paraguai. Do lado brasileiro, participaram representantes da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, o MST; Via Campesina, além de sindicatos trabalhistas e estudantes. Do país vizinho, representantes do Movimento  Campesino,  20 de abril, entre outros.
Durante cerca de 30 minutos houve um impasse para que os movimentos sociais do Paraguai chegassem até a Ponte da Amizade para se reunir com os brasileiros. “Queremos abraçar o povo brasileiro que está nos apoiando neste momento em que caímos nas mãos da extrema-direita. Estamos sendo oprimidos”, disse Pedro Torres, integrante do movimento 20 de Abril, do Paraguai.
Marcha – Depois de muita luta, cerca de três mil paraguaios conseguiram chegar até a ponte. Eles chegaram sob a escolta da tropa de choque do Exército. Além do Movimento Campesino, muitos ambulantes de Ciudad Del Este fecharam seus pontos de comércio para participar da marcha.
“Estamos aqui para demonstrar nossa revolta e indignação com o golpe. Queremos a volta da democracia em nosso país e não queremos mais viver uma ditadura”, disse a integrante do Movimento Campesino Catalina Fernandez. O protesto contou com uma forte presença policial, porém nenhum incidente foi registrado.
Para o coordenador do MST e Via Campesina, Nildemar da Silva, a participação dos brasileiros no protesto serve tanto para demonstrar solidariedade como para protestar contra o que, para ele, “fere os princípios da democracia”. “Este golpe foi influenciado pelo sistema agro-exportador latino-americano, que conta inclusive com a presença de brasileiros”, apontou.


Para o dirigente da APP - Sindicato, Fabiano Severino, além de um ato de solidariedade, é necessário que os movimentos sociais e o povo brasileiro se posicione contra o golpe no Paraguai. “Não podemos mais permitir que este tipo de baque à democracia continue acontecendo na America Latina. Este ato não é de apoio ao Lugo, mas sim ao povo paraguaio que o elegeu em 2008”.

Impasse  - Após o protesto, os manifestantes paraguaios tentaram seguir em marcha rumo ao Brasil, no entanto, foram impedidos pelo militares paraguaios que fizeram um cordão de isolamento. Já os brasileiros acompanharam os paraguaios em marcha até a Praça da Paz, em Ciudad Del Este.
O movimento desta sexta-feira reuniu cerca de quatro mil pessoas, entre brasileiros e paraguaios. A maior parte dos participantes era de paraguaios, o que demonstra um aumento no descontentamento da população com o golpe ocorrido na última sexta-feira (22).
Para o professor Jose Bovadilla, que vive em Distrito Iguaçu, no interior do Paraguai, uma das maiores dificuldades na mobilização do povo é a posição de alguns setores da imprensa paraguaia. “Parece que a imprensa está de acordo com o golpe. Este foi um projeto arquitetado pelo imperialismo sem qualquer consulta popular e a imprensa pouco fala sobre isso”.
O presidente da Federação dos Estudantes de Universidades Públicas do Paraguai, Fabian Franco, apontou que a maioria dos veículos de comunicação do país vizinho parece estar numa tentativa “minimizar a situação”. “A imprensa tem apresentado noticiais como se tudo estivesse bem. Na verdade, muitos deles são realmente ligados ao agronegócio e às imobiliárias”. Para Franco, ainda existem outros grupos interessados em manter a população paraguaia alheia ao que está ocorrendo no país.
   ___________________
   H2FOZ - Fernanda Regina 



Fonte: 
Paraguaios e brasileiros fecham a Ponte da Amizade em protesto ao golpe | H2FOZDisponível em : http://www.h2foz.com.br/noticia/paraguaios-e-brasileiros-fecham-ponte-da-amizade-em-protesto-ao-golpe 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CEBRAPAZ REPUDIA TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO NO PARAGUAI - PORTAL VERMELHO

PORTAL VERMELHO EM 22 de Junho de 2012 - 14h34. 




O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos em Luta pela Paz, Cebrapaz, emitiu, nesta sexta-feira (21), uma nota de apoio ao povo paraguaio, que vê seu presidente, Fernando Lugo, legitimamente eleito em 2008, ser vítima de um golpe de Estado parlamentar. Segue a íntegra do documento:

O Cebrapaz repudia veementemente e condena qualquer tentativa de golpe de Estado no Paraguai.
Denunciamos que a manobra de convocar um processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, aproveitando-se da comoção gerada pelo massacre em um processo de desocupação de uma fazenda em Curuguaty, é um desrespeito à democracia do país e uma atitude que remete aos anos de chumbo das décadas de 1960 e 1970, quando a América Latina foi coberta por ditaduras financiadas pelo imperialismo dos EUA.

Em todos os países da região onde foram eleitos governos progressistas, houve tentativas de golpe: na Venezuela, na Bolívia, no Equador e agora no Paraguai. Deter mais este movimento das forças conservadoras do continente é conter também o avanço do imperialismo na região, que após articular um golpe com características similares em Honduras, volta-se agora para a América do Sul. É importante destacar que o imperialismo tem interesses claros no país, especialmente na tríplice fronteira com o Brasil e a Argentina.

Solidarizamos, dessa forma, com o povo paraguaio e nos somamos às vozes que condenam este vil ato de rompimento da ordem institucional do país através de um golpe de Estado.

Em defesa da ordem democrática e institucional do Paraguai!

Pelo cumprimento integral do mandato do presidente Fernando Lugo!

Contra qualquer tentativa de golpe de Estado!

Pela paz na região!

Socorro Gomes,
Presidente do Cebrapaz


Fonte:
Cebrapaz repudia tentativa de golpe de Estado no Paraguai - Portal Vermelho. Disponível em: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=186625&id_secao=7

Não é um julgamento, é uma condenação prévia, diz defesa de Lugo - Portal Vermelho

 portal vermelho em 22 DE JUNHO DE 2012 - 16H16  

Os advogados do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, contestaram na tarde desta sexta-feira (22) o processo de impeachment aberto contra ele no Parlamento do país. Em uma sessão no Senado paraguaio, que foi convertido em tribunal, a defesa de Lugo acusou os parlamentares de terem organizado um processo com uma sentença “pré-escrita”. “O que está acontecendo aqui não é um julgamento, é uma condenação. É a execução de uma sentença”, disse o advogado Emílio Camacho.


Paraguai

Andrés Cristaldo/Efe
















A defesa apresentou um ofício sem assinaturas que seria um rascunho da sentença final, que só será lida às 16h30 no horário local (17h30 em Brasília), o que causou um tumulto na sessão. Os advogados, que tiveram apenas duas horas para rebater a peça de acusação apresentada pela Câmara dos Deputados há menos de 24 horas, disseram que o presidente teve seus direitos de defesa violados.

Leia também:
Mauro Santayana: Paraguai e a estabilidade continental
PCdoB e Movimentos Sociais farão ato de solidariedade a Lugo

Segundo o procurador-geral da República, Enrique García, o presidente paraguaio só recebeu as acusações de “má gestão do governo” às 18h10 locais (19h10 de Brasília) desta quinta-feira (21), o que em sua opinião "vicia constitucionalmente o julgamento político".
A crise política no Paraguai se instalou nesta quinta (21), quando a oposição liderada pelo conservador Partido Colorado conseguiu o apoio da segunda força política no país, o Partido Liberal, que integrava o governo. As duas legendas decidiram então mover o processo de “julgamento político” para depor Lugo. O presidente, a princípio, disse que enfrentaria o processo e “todas as suas consequências”, mas desistiu de comparecer ao Senado após saber que teria de depor no dia seguinte.

De acordo com um de seus advogados, “não foi apresentada uma única prova contra o presidente Lugo”, nem foi mencionada na peça de acusação nenhum dispositivo legal que teria sido violado, apenas expressões “genéricas e subjetivas”, como “mau desempenho”, “falta de caráter” e “absoluta inépcia para conduzir o governo”.

De acordo com o cronograma aprovado na quinta-feira (21) pelo Senado, e questionado por García, o tribunal deve resolver sobre a admissão ou rejeição das provas apresentadas pelas partes às 14h30 locais (15h30 de Brasília) e as alegações orais serão apresentadas às 15h30 (16h30 de Brasília). Às 16h30 (17h30 de Brasília), os senadores emitirão sua sentença inapelável.

Histórico

Lugo é acusado de mau desempenho de suas funções no caso do confronto que custou a vida de seis policiais e 11 camponeses durante um despejo de sem-terras em uma fazenda do nordeste do país no último dia 15.

Para o presidente, existem claros indícios do envolvimento do pré-candidato presidencial do Partido Colorado, Horacio Cartes, na tentativa de golpe. Cartes “sabe que sua candidatura não está crescendo”, disse ele, e estaria usando a tática de eliminar seus concorrentes políticos para vencer as eleições.

“Esperamos que nesta sexta-feira (22) reine a racionalidade entre os parlamentares e que Fernado Lugo saia vitorioso deste impeachment injusto”, disse Lugo ontem à noite.

Em debate realizado na tarde desta quinta-feira (21), os senadores definiram o cronograma do processo de impeachment que terá um rito sumário. Pelo ritual aprovado, o processo terminará ainda hoje.

Após a defesa de Lugo, o tribunal instaurado pelo Senado discute, com representantes de acusação e defesa, as provas apresentadas e definem a aprovação ou não do impeachment. A votação começa, segundo a previsão, às 16h30h (17h30 no Brasil).

Unasul

Os presidentes dos países membros da Unasul (União das Nações Sul-americanas) decidiram enviar seus chanceleres à capital do Paraguai, Assunção, para acompanhar a crise política no país. A reunião de emergência da Unasul foi realizada no Rio de Janeiro, em meio à Rio+20, Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, que está na comitiva de chanceleres, disse que os presidentes da Unasul defendem a manutenção da “estabilidade e o pleno respeito à ordem democrática do Paraguai”, mas evitou usar a expressão “golpe de Estado” para se referir ao levante no Parlamento do país.

Já o presidente da Bolívia, Evo Morales, foi mais direto e convocou “os povos indígenas e movimentos sociais da América Latina” a se levantarem para defender a democracia no país vizinho. "Este golpe que está se formando no Paraguai contra um presidente democraticamente eleito e apoiado pela maioria de seu povo é um crime contra a consciência das pessoas e dos governos que agora conduzem mudanças profundas em seus países de forma pacífica", disse Morales.

O presidente do Equador, Rafael Correa, qualificou como "gravíssima" a decisão do Parlamento paraguaio e disse que, embora o processo de impeachment possa ter previsão jurídica, "há coisas que são legais mas não são legítimas".

Racha político

A abertura do processo ainda precisa ser aprovada pelo Senado paraguaio, que assim como a Câmara dos Deputados, é dominado pela oposição do conservador Partido Colorado.

A aprovação do processo de impeachment teve o apoio decisivo do Partido Liberal, que integrava o governo. Ao jornal La Nación, o ministro de Indústria e Comércio, Francisco Rivas, disse que a decisão de seu partido foi “um retrocesso muito grande”. Com a defecção dos liberais, Riva deixou o cargo. “Não quero dizer que meu partido se equivocou ou não ao apoiar o julgamento político. Há que sentar e conversar para resolver os problemas”, disse.

Em sua declaração oficial, Fernando Lugo disse que sua primeira disposição é “resguardar a vontade expressa nas urnas e evitar que uma vez mais na história da República um feito político roube o privilégio e a soberania da suprema decisão do povo”.

Lugo pediu ao Parlamento que respeite regras e prazos constitucionais, que lhe garantam o direito de uma “justa e legítima defesa”.


Fonte:
Não é um julgamento, é uma condenação prévia, diz defesa de Lugo - Portal Vermelho. Disponível em: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=186625&id_secao=7

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